Dona Carolina e suas solidões
Dona Carolina era uma empregada perfeita.
Tinha um olho de vidro detector de pó, seus pés apanhavam automaticamente os papéis, os livros eram ordenados por número de páginas e os panos por cores ou tipo de flores.
Gostava de bébés e crianças de oito anos, todos os animais (e as galinhas também!) eram seus amigos e ajudavam nas penosas tarefas da cozinha. No entanto, a cada dois meses, no dia 2 daquele mesmo mês, entre as 15h e as 17hoo, ela mudava de lugar de ofício.
Porque? perguntavam as suas sucessivas patroas! Ela era tão limpinha! E quando fui assaltada ela esteve sempre aí! Diziam elas.
AH AH! A chave de toda a intriga estava aí! Nestas mesmas palavras: ASSALTO! PRESENTE! SEMPRE!
Dona Carolina jà não era muito nova e em cada lar em que ela trabalhava, encontravam-na no cenário de um violento assalto. Portas rachadas, bibelots partidos em mil cristais, mas a Dona Carolina e as coisas permaneciam là.
Uma linda (triste) manhã, a perfeita empregada viu o mundo ficar mais escuro quando os policias jà habituados aos permanentes acontecimentos, descobriram seu pesado segredo. Os assaltos sem prémio não lhe trouxeram mais seu querido guarda Sr Bigode.......
Tinha um olho de vidro detector de pó, seus pés apanhavam automaticamente os papéis, os livros eram ordenados por número de páginas e os panos por cores ou tipo de flores.
Gostava de bébés e crianças de oito anos, todos os animais (e as galinhas também!) eram seus amigos e ajudavam nas penosas tarefas da cozinha. No entanto, a cada dois meses, no dia 2 daquele mesmo mês, entre as 15h e as 17hoo, ela mudava de lugar de ofício.
Porque? perguntavam as suas sucessivas patroas! Ela era tão limpinha! E quando fui assaltada ela esteve sempre aí! Diziam elas.
AH AH! A chave de toda a intriga estava aí! Nestas mesmas palavras: ASSALTO! PRESENTE! SEMPRE!
Dona Carolina jà não era muito nova e em cada lar em que ela trabalhava, encontravam-na no cenário de um violento assalto. Portas rachadas, bibelots partidos em mil cristais, mas a Dona Carolina e as coisas permaneciam là.
Uma linda (triste) manhã, a perfeita empregada viu o mundo ficar mais escuro quando os policias jà habituados aos permanentes acontecimentos, descobriram seu pesado segredo. Os assaltos sem prémio não lhe trouxeram mais seu querido guarda Sr Bigode.......
2 Comments:
no fundo tudo o que a D. Carolina queria era o "seu querido guarda Sr Bigode"...
não será legítimo?
penso que sim..toda a gente tem direito a um.....
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