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sábado, junho 25

Dona Carolina e suas solidões

Dona Carolina era uma empregada perfeita.
Tinha um olho de vidro detector de pó, seus pés apanhavam automaticamente os papéis, os livros eram ordenados por número de páginas e os panos por cores ou tipo de flores.
Gostava de bébés e crianças de oito anos, todos os animais (e as galinhas também!) eram seus amigos e ajudavam nas penosas tarefas da cozinha. No entanto, a cada dois meses, no dia 2 daquele mesmo mês, entre as 15h e as 17hoo, ela mudava de lugar de ofício.
Porque? perguntavam as suas sucessivas patroas! Ela era tão limpinha! E quando fui assaltada ela esteve sempre aí! Diziam elas.
AH AH! A chave de toda a intriga estava aí! Nestas mesmas palavras: ASSALTO! PRESENTE! SEMPRE!
Dona Carolina jà não era muito nova e em cada lar em que ela trabalhava, encontravam-na no cenário de um violento assalto. Portas rachadas, bibelots partidos em mil cristais, mas a Dona Carolina e as coisas permaneciam là.
Uma linda (triste) manhã, a perfeita empregada viu o mundo ficar mais escuro quando os policias jà habituados aos permanentes acontecimentos, descobriram seu pesado segredo. Os assaltos sem prémio não lhe trouxeram mais seu querido guarda Sr Bigode.......

2 Comments:

Blogger franksy! said...

no fundo tudo o que a D. Carolina queria era o "seu querido guarda Sr Bigode"...
não será legítimo?

12:06 da tarde  
Blogger MF said...

penso que sim..toda a gente tem direito a um.....

2:33 da tarde  

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