que promessa mais tontinha

Era uma casinha de quarto-sala-cozinha. Ele estava perfeito, tudo estava perfeito e ela era a Maria Já Não Estou Mais Fodida.
Já era noite, e ninguém dormia mas mesmo assim acordaram e viram perto deles, mas mesmo pertinho, uma senhora que roubava a sorrir. Ao mesmo tempo, subiam três meninas para um piso secreto da casinha sala-cozinha-quarto. Maria Nada Me Pode Tirar a Felicidade foi atrás dela e descobriu uma cama vinda directamente de Marrocos, cheia de lantejoulas e chás, onde as três meninas tentavam descobrir com os seus chinelos indicios de infidelidade do marido delas.
Vão se embora! Gritava ela.
Vão se embora!
Fujam! Por favor! Suplicava ela.
Entretanto, milhões e milhões e milhões e milhões de pessoas entravam e afinal, esta casinha era uma quinta-quarto-sala-cozinha. Ding Dong! Maria Quero Chorar dirigiu-se à porta. Eram três. Dois ela conhecia. O outro jà não. Quase vacilava, quase ele a apanhava. Apontou o dedo e só os dois entraram. O outro disfarçou-se de policia.
Oh! Ele ! Ele onde está ele? Quero vê-lo! Jà quase sem ar, já a cambalear, ela chegou. Estava là um papel. Romantico. Tão romantico.
Leu o rapidamente com medo de o perder, e depois sentou-se devagarinho para o ver.
Estamos mais felizes quando temos encontros irregulares, Maria Fodida.